sábado, 14 de maio de 2016

Mesmo assim um desejo que apenas existe naquele sentido. Sentido único que nenhum código resume. Vivendo e sonhando qual boia que me mantem à tona como um naufrago sem porto de abrigo. Um resumo é sempre o que tenho direito. Uma leve frincha de luz sem nada nem ninguém a quem esperar. Só uma construção de mentiras feitas realidade que alimentam um pouco de nada

Ocultar-me

Numa suave manhã talvez ao acordar descobri que o desejo é o que me mantém vivo. Sim vivo assim mesmo sem medos.. Apenas com o medo de deixar de me surpreender com toda a beleza que encontro a cada passo que dou. Sinto me triste muitas vezes mas agora sei que a origem dessa tristeza nada mais é que um sintoma da consciência de que não posso abarcar com minha mente e meus olhos toda a beleza que encontro. Aquela curva que sorri para mim e me faz imaginar todo um romance, todo feito de temas que brilham. Peço desculpa pela parcialidade mas quase sempre a curva que me atrai pertence a uma mulher. Mulher que seja provável nunca irei saber seu nome, nunca irei saber o nome do perfume que usa, nunca saberei que se gosta de ler, se gosta de sonhar como eu... Nada mesmo me demove mesmo assim de que nunca devo desistir de tentar mesmo que seja da forma mais cobarde, da forma mais patológica de criar minha historias feitas de sorrisos, feitas porque não da mais bela sensualidade que é feita daquele corpo que suporta aquela menta de mulher. Tenho medo de querer, medo de gostar por isso fico apenas a observar como se move, como sorri. Aquela forma única de sorrir que só uma mulher é capaz. Um silencio que se torna luz e mesmo assim se ela saber algo para, algo desafia a natureza das coisas e surge um momento. Pois quando o momento surge já fomos vencidos pela mais bela força que existe. Talvez nem Newton olhando a maça pudesse imaginar que a força que mais impulsiona as nossas vidas chama se curiosidade. Talvez se ele tomasse atenção iria, sim talvez pudesse conceber uma equação que explicaria a matemática da curiosidade. Tu mais as tuas curvas igual á minha vontade de saber quem és, à vontade de imaginar como te fazer bem. Melhor talvez a nova ciência pudesse tornar se de nova na velha magia de saber como juntar os ingredientes que te fizessem saber que existo, que sinto, que desejo... Pois mas não tenho a culpa.. A culpa é da curiosidade de desejar saber que és tu que estás por detrás desse corpo que torna neste tonto que mistura Newton com sensual
dade....