terça-feira, 16 de abril de 2013

Brisas e Ventos



Novos feitos velhos
Navegam sem rumo
E espremem todo o sumo
E num momento breve 
Tornam-se de novo eles

Numa brisa leve
Vem todo aquele ser
Feito de Natureza e Luz
Numa nota breve ouço a sua voz
Mais que uma semibreve
Surge aquele som em nós

Um brilho suave nela
Um movimento de desejo em mim
Um olhar furtivo e total
Num corpo sem crivo e animal

Sempre a mesma Luz
Num dia de sonho
Naquela vida vazia
Nada mais que sono

Iluminou-se toda
E meus olhos ficaram cegos
De tanto amar e desejar
E com tantos desejos
O mesmo corpo de sempre 
Surge em nadas da vontade
Dos homens que te sonharam
Mas em que eu apenas vivo