segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Amar

Um raio que cai
Uma luz de nada
Que surge em alguém
Destemido sem nada
Em si mesmo assumido
Nobre sem brasão
De um razão vazia
Querida apenas
Sentida, sim
Por fim...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Vazios


Nadas feitos sombras
Que assaltam
Que perseguem
Que apenas existem

Nada mais, nada menos
E do silêncio apenas vida
E do desejo apenas sonhos
Sentir e viver
Desencontros de um existir

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Letras


Depois de ler
Apenas surge a luz
Depois de viver
Nada mais seduz

Vivendo e rindo
Dizem que sonhamos
Crendo uns, ouvindo outros
E apenas um dia novo

Amar é apenas vida
Querer é sonhar
E desejar é apenas orar

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Temeridade

Há sonhos bem nossos
Que se tornam comuns
Em mundos rugosos
Feitos de membros
E por alvos nenhuns

Talvez por arte
Talvez por perícia
Nobre e suave
É a vida feita
Mulher por desejo

Um tremor surge
Uma vida cria
Um terra vibra

E cada um apenas em si


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Humores

Desvios feitos com propósitos
Desejados em comum
Quais meros depósitos
Feitos por nenhum

Breves são os longos anos
Quando o fim se alcança
Pois certos estamos
Quando os vazios clamam

Certos e errados
Num estreito viver
Nobres são os amos
Que anseiam outro ser


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Horizontes

Negrumes, cores de um horizonte.
Nem sei, nesta vida julgar,
Nem qual breve sentido
Que foi perdido

Nevoas, nódoas...
Sentidos toldados
De soldados desmunidos.

Ah longa terra
Cujo pó sufoca
E suja um nada
Destemido.